quinta-feira, 14 de abril de 2011

JHSF3 - Alta Renda para quem não quer depender de MCMV

É fato que todas as construtoras tiveram um boom em suas cotações após os incentivos do governo com o programa Minha Casa Minha Vida (e também com a desoneração nos materiais durante a crise). Porém, o que ninguém esperava é que houvesse um corte no orçamento do programa no valor de RS 5 bilhões.

Quando houve o fatídico corte, o mercado assistiu a uma tragédia nas cotações do setor de real estate. Empresas como MRVE3, que trabalham com baixa renda, chegaram a cair mais de 10% em 3 dias.

Houve uma expressiva queda na cotação das ações da JHSF também no período citado. Cabe a nós, acionistas da JHSF, perguntarmos: O que eu tenho a ver com o MCMV?

A companhia trabalha com empreendimentos voltados ao mercado de alta renda, mercado este que não depende de financiamentos e subsidios do governo.

Em 2010 a empresa atingiu o topo do seu guidance de lançamentos no valor R$ 1bi. Esse volume de lançamentos proporcionará recordes de receitas para a companhia nos próximos anos.

As margens da companhia também têm melhorado nos últimos trimestres. E os custos do landbank são extremamente baixos, o que sustenta a manutenção das margens para os próximos anos.

Hoje o papel está sendo negociado a 7,0 vezes o seu lucro, 1,4 vezes o VPA. Isso evidencia que o papel está descontado de seus pares no mercado.

Com uma rentabilidade sobre patrimônio de quase 20% ao ano e margem líquida de 28%, a companhia tem um potencial gigantesco de geração de valor ao acionista.

Seguimos com a ação em carteira, não penso em realização antes dos R$ 10,00.