Nos dias atuais, o mundo pensa em crise, disparada no preço do petróleo, queda de confiança dos consumidores, entre outros. E, no mercado interno fala-se em inflação, disparada dos preços de combustíveis e alimentos, desaquecimento do mercado imobiliário, etc.
Que a economia dos PIGS está na bancarrota é uma manchete antiga e, provavelmente, Portugal levará muito mais de 10 anos para deixar de ser um investimento de risco e ganhar uma confiança do investidor.
Os Estados Unidos, dando um passo de cada vez, tem retomado o crescimento e dá cada vez mais sinais positivos, porém, a dificuldade encontrada ainda é muito grande.
Enquanto isso, o sell side canarinho adverte para o fim do mundo com a inflação atingindo o teto da meta anual e a queda do dólar prejudicando as exportações.
A verdade é que no Brasil existe um trauma relacionado com a inflação. O mercado tem uma péssima memória da década de 80.
Mas hoje é diferente, a inflação presente no Brasil hoje é uma simples consequência do crescimento.
Claro, é prejudicial e pode até mesmo frear o crescimento, pois torna tudo mais custoso, desde o consumo das famílias até os processos produtivos e logísticos, mas, se há forte demanda a ponto de redução de estoques (caso dos combustíveis) é evidente que os preços serão reajustados.
No que tange ao câmbio, o dólar está caindo porque os investidores estrangeiros estão vendo um Brasil que não sentiu a crise, que crescerá a mais de 6% ao ano, e ainda, com juros em 12% anuais.
Lá fora valoriza-se 'earnings and industry outlook', e é isso que porporcionamos a eles. Que venha mais investimento gringo, assim, importaremos tecnologia; e quando as medidas macroprudenciais surtirem efeito, teremos um parque industrial atualizado e pronto para suprir um mundo que paga pra ver os resultados dos BRIC's, e o melhor, até lá receberemos um dólar valorizado.
Ah, e caso tudo dê errado e o mundo caia em uma nova recessão, nós baixamos as taxas de juros para manter o consumo interno e saímos do tsunami com um ar de marolinha.
Neste canal compartilhamos o conhecimento e disseminamos os investimentos. Todos visamos acumular riquezas, e saber onde investir é fundamental para obter sucesso.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
JHSF3 - Alta Renda para quem não quer depender de MCMV
É fato que todas as construtoras tiveram um boom em suas cotações após os incentivos do governo com o programa Minha Casa Minha Vida (e também com a desoneração nos materiais durante a crise). Porém, o que ninguém esperava é que houvesse um corte no orçamento do programa no valor de RS 5 bilhões.
Quando houve o fatídico corte, o mercado assistiu a uma tragédia nas cotações do setor de real estate. Empresas como MRVE3, que trabalham com baixa renda, chegaram a cair mais de 10% em 3 dias.
Houve uma expressiva queda na cotação das ações da JHSF também no período citado. Cabe a nós, acionistas da JHSF, perguntarmos: O que eu tenho a ver com o MCMV?
A companhia trabalha com empreendimentos voltados ao mercado de alta renda, mercado este que não depende de financiamentos e subsidios do governo.
Em 2010 a empresa atingiu o topo do seu guidance de lançamentos no valor R$ 1bi. Esse volume de lançamentos proporcionará recordes de receitas para a companhia nos próximos anos.
As margens da companhia também têm melhorado nos últimos trimestres. E os custos do landbank são extremamente baixos, o que sustenta a manutenção das margens para os próximos anos.
Hoje o papel está sendo negociado a 7,0 vezes o seu lucro, 1,4 vezes o VPA. Isso evidencia que o papel está descontado de seus pares no mercado.
Com uma rentabilidade sobre patrimônio de quase 20% ao ano e margem líquida de 28%, a companhia tem um potencial gigantesco de geração de valor ao acionista.
Seguimos com a ação em carteira, não penso em realização antes dos R$ 10,00.
Quando houve o fatídico corte, o mercado assistiu a uma tragédia nas cotações do setor de real estate. Empresas como MRVE3, que trabalham com baixa renda, chegaram a cair mais de 10% em 3 dias.
Houve uma expressiva queda na cotação das ações da JHSF também no período citado. Cabe a nós, acionistas da JHSF, perguntarmos: O que eu tenho a ver com o MCMV?
A companhia trabalha com empreendimentos voltados ao mercado de alta renda, mercado este que não depende de financiamentos e subsidios do governo.
Em 2010 a empresa atingiu o topo do seu guidance de lançamentos no valor R$ 1bi. Esse volume de lançamentos proporcionará recordes de receitas para a companhia nos próximos anos.
As margens da companhia também têm melhorado nos últimos trimestres. E os custos do landbank são extremamente baixos, o que sustenta a manutenção das margens para os próximos anos.
Hoje o papel está sendo negociado a 7,0 vezes o seu lucro, 1,4 vezes o VPA. Isso evidencia que o papel está descontado de seus pares no mercado.
Com uma rentabilidade sobre patrimônio de quase 20% ao ano e margem líquida de 28%, a companhia tem um potencial gigantesco de geração de valor ao acionista.
Seguimos com a ação em carteira, não penso em realização antes dos R$ 10,00.
domingo, 27 de março de 2011
Crescimento: Eu prefiro que seja sustentável
"Assim, a EZTEC agradece a confiança depositada em seu modelo de negócio e reafirma seu compromisso de estar em 2011, novamente, entre as empresas mais diferenciadas em rentabilidade e solidez."Apreciar as demonstrações financeiras da EZTEC já virou uma certa rotina pra mim, e é simplesmente impressionante a qualidade da administração da companhia.
Quando entrei na bolsa de valores me propuz a fazer como os melhores fazem e, então, passei a estudar o maior de todos, Warren Buffett.
Segundo Buffett, uma das principais técnicas para encontrar uma 'mina de ouro' na bolsa é avaliar a existência de vantagens competitivas de longo prazo, algo que a diferencie das demais companhias e que pode ser perdurar durante anos e anos.
A existência de vantagens competitivas é evidenciada nos números da empresa, nas demonstrações financeiras.
Vamos fazer uma breve análise dos resultados reportados pela EZTEC em 2010, que evidenciam a existência de vantagens competitivas de longo prazo:
Margem líquida: 32,2%
A margem líquida é disparada a maior do setor. Uma margem diferenciada evidencia que a empresa possui, além de boa gestão de custos, um diferencial que permite a ela vender seus produtos a um preço mais elevado, aumentando sua rentabilidade.
Despesas VGA (de Vendas, Gerais e Administrativas: 8,6% da Receita
Em despesas VGA estão inclusos todos os gastos com comissões, publicidade, marketing, entre outras. Um número muito elevado neste indicador exibe uma empresa que opera em um mercado muito competitivo, e há a necessidade de alocar muito recurso para vender os produtos.
No caso da EZTEC o número está abaixo da média do setor, demonstrando que a companhia não necessita de grandes esforços para vender os produtos.
Despesas Financeiras: Menos de 1% do Lucro Operacional
Neste indicador verificamos o quanto a empresa gastou com pagamento de juros. Geralmente empresas de setores muito competitivos pagam muito juros, pois necessita constatemente de investimento em ativos fixos para manter a competitividade, o que aumenta o envidividamento da companhia.
No caso da EZTEC este número não chega a 1% do lucro operacional.
Lucro por ação: 2008: R$ 0,70 - 2009: R$ 1,13 - 2010: R$ 1,71
Este indicador não pode ser usado apenas no ano em que estamos analisando, é necessário avaliar as variações deste valor nos útimos anos.
O crescimento constante no LPA identifica uma empresa que está com o produto certo, no mercado certo. A empresa possui uma tendência de crescimento dos lucros no longo prazo.
Além do demonstrado acima, a companhia vem pagando dividendos constantemente, possui luquidez corrente de 4,1x, é listada no mais alto nível de governança corporativa, endividamento de cerca de 5% do patrimônio líquido, e rentabilidade sobre patrimônio líquido superior a 20%.
A companhia faz uma excelente gestão do banco de terrenos, visando maximizar o potencial de VGV (Valor Geral de Vendas) nos próximos exercícios.
Os terrenos adquiridos pela companhia possuem um custo médio abaixo de 10% do potencial VGV.
São esses e outros motivos que garantem que EZTEC estará durante anos e anos "entre as empresas mais diferenciadas em rentabilidade e solidez".
sexta-feira, 18 de março de 2011
O Alfa!!
Eis o primeiro post do blog, o 'Alfa'.
Ironicamente esse blog ganha forma em um momento de muita tensão no mercado financeiro, me faz recordar quando comecei a operar na bolsa de valores, no ano de 2008.
O ano em que comecei a operar foi o ano em que o mundo viu a maior destruição de riquezas da história, com uma crise global startada no país detentor da maior economia do mundo.
Mas o que torna o momento ainda mais irônico é o rally no preço do petróleo, cujo topo foi alcançado no fatídico ano.
Contudo, vejo 2011 como o ano das oportunidades, assim como em 2008, nestes momentos a bolsa nos proporciona verdadeiras barganhas, e é aí que a gente compra barato.
Inicialmente, farei a apresentação da minha carteira de investimentos e, aproveitando o momento de divulgações de resultados, farei a análise das informações apresentadas nos ITR's 4T10.
Ironicamente esse blog ganha forma em um momento de muita tensão no mercado financeiro, me faz recordar quando comecei a operar na bolsa de valores, no ano de 2008.
O ano em que comecei a operar foi o ano em que o mundo viu a maior destruição de riquezas da história, com uma crise global startada no país detentor da maior economia do mundo.
Mas o que torna o momento ainda mais irônico é o rally no preço do petróleo, cujo topo foi alcançado no fatídico ano.
Contudo, vejo 2011 como o ano das oportunidades, assim como em 2008, nestes momentos a bolsa nos proporciona verdadeiras barganhas, e é aí que a gente compra barato.
"Estão vendendo BMW a preço de Fusca", diria meu mentor.É nesse momento que a gente compra, "a crise não é eterna, o mercado é otimista".
Inicialmente, farei a apresentação da minha carteira de investimentos e, aproveitando o momento de divulgações de resultados, farei a análise das informações apresentadas nos ITR's 4T10.
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